
Minas do Guajú
Mais de 2,2 milhões de mudas de espécies nativas foram plantadas na região de Mataraca, na Paraíba, uma iniciativa que faz parte do programa de reflorestamento da Tronox na área onde funcionava a Mina do Guajú. A ação representa um dos maiores projetos de reflorestamento já investidos por uma empresa.
Ao todo, são 501 espécies, como a Carnaúba, Aroeira, Imburana, Ipês, Perobas e muitas outras. A recuperação da biodiversidade também inclui a reintrodução da fauna, com 202 espécies de pássaros, mamíferos e répteis. De acordo com estudos realizados junto com a Universidade de Lavras, a área minerada leva de 10 a 12 anos para adquirir as condições semelhantes às existentes antes da mineração. “Atingimos o nosso objeto, que não era simplesmente colocar uma cobertura vegetal, mas permitir o retorno da fauna, reestabelecer a função ecológica da área”, explica Virgílio Gadelha, Chefe de Laboratório e Meio Ambiente.
Operando com princípio de sustentabilidade, a Tronox também vem promovendo o engajamento da comunidade, por meio de educação ambiental, responsabilidade compartilhada e geração de renda e trabalho, já que as mudas são produzidas e plantadas pelos próprios moradores da região. Damião Cosmo, morador de Mataraca, é um dos habitantes que fornece mudas de reflorestamento para a Tronox e reconhece como aprendeu a enxergar a importância da preservação. “Fico feliz em contribuir com a natureza, em fazer parte da reconstrução”.
Esta é uma das ações de desmobilização realizadas pela Tronox, após o encerramento das atividades da Mina do Guajú. A mina operou por 37 anos, produzindo ilmenita (minério de Titânio, abastecendo a planta baiana), além de zirconita, rutilo e cianita (minérios usados como matéria prima para as indústrias de cerâmicas, fundição de alta precisão e refratários).
Localizada na divisa entre Paraíba e Rio Grande do Norte, a cidade de Mataraca possui 8.354 habitantes e um território de 144 km². Em todo o seu período de operação, a mina buscou trabalhar com energias renováveis, usando, por exemplo, bagaço de cana adquirido nas usinas próximas, ou energia eólica, gerada por 13 torres instaladas no terreno da mina em parceria com empresa que opera na região. Além do projeto de reflorestamento, a Tronox investiu R$ de R$ 3,1 milhões para instalação de 1.771 placas de energia fotovoltaicas com potência total para gerar 1.018,05 Kwp de energia. Um legado que propiciará uma economia de quase 200 mil reais por mês para o município.
Publicado em 13 de junho de 2025