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BASF 4.0: química para um futuro sustentável

A indústria 4.0 já é uma realidade no Polo Industrial de Camaçari. A BASF tem investido muito na sua transformação digital por meio de várias iniciativas que estão ajudando a empresa a se adaptar e abrigar novas tecnologias que impactam positivamente na produção com o projeto "Inovação & Digitalização”.

De acordo com a diretora do Complexo Acrílico BASF Camaçari, Tânia Oberding, a inovação é um pilar estratégico da BASF, que trabalha para ser a empresa líder em transformação digital na indústria química, investindo fortemente na melhoria contínua e no desenvolvimento de soluções inovadoras, apoiadas nas necessidades e nos desafios dos clientes. Somente em 2018, mais de 2 bilhões de euros foram aplicados pela empresa globalmente em pesquisa e desenvolvimento. No Brasil, a BASF faz parte do Comitê da Associação Brasileira de Startups (ABStartups) e, por meio dele, trabalha com startups brasileiras, além de empresas na Argentina e no Chile.

"Trabalhamos para tornar nossa cadeia de inovação o mais simples possível, levando nossos produtos mais rapidamente ao mercado, a fim de atender às necessidades atuais e futuras da sociedade, que está em constante crescimento. No Brasil, como parte de nossa estratégia de transformação digital, a BASF iniciou a quarta revolução industrial em suas operações, a chamada Indústria 4.0. Diversas iniciativas estão sendo combinadas e testadas pela BASF com processos e cadeias produtivas já estabelecidos”, garante a diretora.

Agilidade e transparência

Entre as novidades, ela destaca o Digital Business Models, que prevê ferramentas e processos para trabalhar com os clientes de forma rápida e bem-sucedida; o Smart Supply Chain, que garante agilidade e transparência a partir de uma cadeia logística conectada com Big Data Analytics para suportar decisões táticas rápidas e eficientes; o Smart Manufacturing, para tornar a produção mais segura e eficiente a partir de tecnologias e aplicações digitais que proporcionam a assertividade da manutenção e processos de produção com o uso de realidade aumentada; além do Smart Innovations and Technologies, que busca identificar novas tecnologias em diversas áreas, a partir da relevância e da viabilidade e uso de sistema de Big Data Analytics para facilitar o planejamento da demanda em sites produtivos; e o Smart IT, voltado à infraestrutura de TI necessária para permitir a transformação digital com segurança de dados.

A estratégia oferece oportunidades de crescimento e diferenciação para a empresa, com potencial de influenciar positivamente as vendas, produtividade, segurança e sustentabilidade. "Neste momento, projetos-piloto e lighthouse estão em andamento em Ludwigshafen, sede global da BASF na Alemanha, e em outros sites, para testar o potencial de diversas aplicações. Os projetos bem-sucedidos serão implementados no mundo todo”, completa Tânia.

Inteligência artificial

A BASF também explora o Big Data com inteligência artificial com o objetivo de, por meio de análises multidimensionais, encontrar novas oportunidades de mercado junto aos clientes e, assim, antecipar a demandas futuras para os mercados de cuidados pessoais e para casa. A empresa entende que o processo da Indústria 4.0 está transformando os locais de trabalho. "Escopos de trabalho e responsabilidades de colaboradores estão mudando e, portanto, a empresa investe constantemente em treinamento”, pontua a diretora do complexo em Camaçari.

Dessa forma, a tecnologia está permitindo que a empresa se aproxime cada vez mais de seus clientes, especialmente os de pequeno e médio portes, quebrando paradigmas e mostrando como a digitalização pode trazer benefícios ao mercado e aumentando a eficiência dos processos com sua conectividade. Para isso, a BASF também tem investido no treinamento de colaboradores nas unidades administrativas e nas plantas produtivas. “Essa é uma atividade contínua, que otimiza o tempo na adaptação e a segurança nos processos e nas operações, tornando a companhia mais competitiva”, avalia.

Geração de empregos

No Brasil, a BASF emprega 4.200 colaboradores diretos, atuando com 12 divisões de negócio, agrupadas em seis segmentos: químicos (petroquímicos e intermediários), materiais (materiais de performance e monômeros), soluções industriais (dispersões e pigmentos e químicos de performance), tecnologias de superfície (catalisadores, revestimentos e químicos para construção), nutrição e cuidado (cuidados químicos e nutrição e saúde) e soluções agrícolas.

Em Camaçari, a BASF conta com cerca de 500 colaboradores, entre diretos e indiretos. Grande parte da mão de obra da operação do complexo foi admitida por meio de parceria com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que também realizou a capacitação. A empresa se destaca fazendo parte da história do Polo desde a sua criação, em 1978. Em 2015, ela inaugurou o Complexo Acrílico, que foi construído no mesmo local onde a antiga fábrica operava, por conta dos benefícios à instalação de um complexo desta magnitude. Ao todo, o complexo gerou mais de cinco mil postos de trabalho no pico da obra.

Investimentos

 “Com o investimento de mais de 500 milhões de euros, o maior da história da BASF na América do Sul, a empresa passou a obter um terceiro pilar muito relevante de negócios no país: o fornecimento de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP). Desde a inauguração, a BASF já investiu mais 60 milhões de euros e vai realizar investimentos contínuos, entre cinco e seis milhões de euros anuais, em toda a parte de manutenção, melhorias técnicas, excelência operacional, entre outras demandas”, comenta a diretora da unidade.

A capacidade de produção do complexo chega a 320 mil toneladas por ano de produtos que servem de matérias-primas para fraldas infantis e geriátricas, tintas, tecidos, adesivos e materiais para construção civil. A produção de Camaçari impacta a balança comercial brasileira em US$ 400 milhões, sendo US$ 100 milhões em exportações. Vale ressaltar que a planta de Camaçari tem foco no mercado brasileiro, mas também exporta superabsorventes para a Argentina. "Inicialmente, a previsão era substituir US$ 200 milhões em importações por ano e já estamos substituindo quase 300 milhões”, explica Tânia Oberding.

Segundo ela, a produção no Polo de Camaçari atraiu investimentos de outras empresas, um efeito positivo da integração da cadeia produtiva. São companhias como a fábrica de fraldas da Kimberly-Clark e a empresa francesa SNF, que produz produtos químicos que auxiliam no tratamento de água.

“A vinda desse complexo acrílico da BASF para a região abriu muitas posições, direta e indiretamente. A gente tem mais de 500 pessoas trabalhando na unidade de Camaçari, mas na época do projeto foram mais de cinco mil pessoas envolvidas na construção. É interessante também falar da formação desses profissionais, formados a partir de um intenso trabalho realizado junto com o SENAI CIMATEC. Eles saíram da escola direto para dentro da BASF”, pontua.

Desenvolvimento profissional

A empresa ainda conta com o programa "Engenheiros do Futuro”, voltado para o desenvolvimento da mão de obra local e aproveitamento dos profissionais formados nas universidade baianas para cargos de liderança e de maior responsabilidade que exigem capacitação especializada. Outro projeto do Cofic que a BASF participa é o Construindo o Futuro, que ajuda a esclarecer que tipo de mão de obra o Polo usa e quais são as carreiras interessantes para quem deseja trabalhar na indústria. Dessa forma, a BASF também contribui fortemente para o desenvolvimento regional de Camaçari e cidades vizinhas, promovendo a educação, o crescimento econômico e social da Bahia como um todo. O ponto de partida é a própria integração da cadeia produtiva de químicos e petroquímicos.

“Utilizamos o propeno, que vem da Braskem, além do n-butanol e de outras matérias-primas que vêm direto do Polo, e também fornecemos para dentro do Polo, então estamos bem interligados. E tudo isso gera necessidade de mais mão de obra, de mais investimentos, o que reforça a atratividade do Polo de Camaçari e a indução do desenvolvimento regional”, explica.

Para Tânia, tudo isso só é possível por conta dessa integração, pois quanto mais perto as indústrias químicas ficarem uma das outras mais conexões elas conseguem formar, favorecendo, inclusive, a expansão do Polo, além da interligação com a segunda parte da cadeia, que fica em São Paulo.

As diretrizes internas são globais. A BASF tenta trabalhar o que chama de “Jeito E”, ou seja, atua em prol do sucesso econômico, da proteção ambiental e da responsabilidade social. 

Proteção ambiental

"São os três pilares juntos. Um exemplo disso é a nossa atuação por meio do Cofic nas relações com a comunidade por meio de ações do Polo Cidadania, que participamos todo ano, implementando medidas sustentáveis dentro da casa das pessoas. Também temos um importante foco na questão da segurança, com normas muito rígidas e padrões globais, muitas vezes influenciando o próprio Cofic e o Polo na melhoria de estratégias de combate e simulados, com nossas análises críticas. Na área de proteção ambiental, temos estudos de menos geração de impacto ambiental, como a reutilização de resíduos e a redução do consumo de energia primária, com certificação ISO 50001 prevista para o final deste ano no site industrial de Camaçari”, enumera Tânia.

A diretora do Complexo Acrílico BASF Camaçari afirma ainda que o apoio do  Cofic é fundamental em todo processo e muito importante para levar as demandas do Polo e representar as empresas do Complexo no Governo. "O Cofic é estratégico na parte de normatização do site industrial, nas orientações no caso de emergência, no fluxo da nossa comunicação e de todos os processos internos, bem como nas relações com as comunidades e no gerenciamento do complexo, de forma bastante atuante. Agora, com o projeto Cofic Digital, a BASF acredita que a abrangência da associação será ainda maior”, finaliza.

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