Depois de uma parada de 49 dias que mobilizou diversos setores da empresa, a Cetrel promoveu a troca do forno F-410 e do duto de combustão F-411 da Unidade de Incineração de líquidos do CTR com “zero acidentes”. De acordo com o diretor de Operações, Demosthenes Carvalho, o trabalho envolveu movimentação de cargas pesadas, utilização de grandes guindastes e uma estreita parceria com especialistas da Braskem e de outras empresas parceiras. O novo incinerador vai proporcionar maior confiabilidade, além de possibilitar a unidade trabalhar em campanhas mais longas, reduzindo o custo de manutenção.
A líder de SSMA da Cetrel, Daiana Lima, destaca que o resultado de zero acidentes CAF/SAF foi alcançado porque a parada contou com a participação e esforço de todas as áreas envolvidas. “Foi um trabalho feito de forma integrada e focado em ter sucesso no propósito de Zero Perdas. A área de SSMA utilizou ferramentas simples, mas de abordagem direta com a força de trabalho, através do diálogo e presença em campo, com campanhas que incentivaram o uso de equipamento de proteção individual (EPIs) e a percepção de risco com abordagem na organização e limpeza”, explicou.
Para Demosthenes Carvalho, “a parada do forno foi uma intervenção desafiadora por incluir operações de cargas especiais e complexas. Entretanto, o bom planejamento e o engajamento de toda a equipe, atuando com prontidão, fez com que tudo ocorresse com normalidade. Com o novo incinerador teremos uma confiabilidade ainda maior, além de podermos trabalhar em campanhas mais robustas, otimizando o custo do investimento”.
A experiência foi inovadora para o coordenador da área de Suprimentos, Joãozito Oliveira, uma vez que foi preciso fazer negociações que não haviam sido feitas em paradas anteriores. Ele também ressalta que o tempo foi um aliado ao contribuir no planejamento de compras dos materiais. “Houve também uma redução significativa nas sobras de parada, que são os materiais que não foram aplicados na planta, em relação às paradas anteriores. O material comprado foi praticamente todo utilizado”, relata. Segundo o líder de Manutenção, Gilson Silva, essa intervenção, com a melhoria e atualização dos ativos, irá representar economia para a empresa nos próximos anos. “Como o equipamento é novo, não haverá necessidade de intervenções corretivas por um bom tempo”, destaca.
