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Empresas investem na redução do consumo e reúso da água no Polo de Camaçari

Uma gestão mais eficiente do uso da água é realidade no Polo de Camaçari. As empresas estão investindo, cada vez mais, em iniciativas de reúso e redução de consumo no complexo industrial. Para isso, apostam em inovações e projetos que estão contribuindo para preservar este bem precioso para a humanidade. No mês em que se comemora o Dia Mundial da Ågua (22 de março), estabelecido pela ONU, a Bayer, a Braskem, a Kordsa e a Oxiteno compartilham os resultados alcançados com as experiências adotadas no complexo baiano.

Na Braskem, “em 2021, apresentamos uma redução de 9% em nosso indicador de consumo de água em relação à média dos anos de 2018, 2019 e 2020. Nesse período, o projeto de redução de perdas de água de resfriamento (AGR), na unidade Q1, em Camaçari, por exemplo, gerou uma economia de cerca de 438 milhões de litros de água, o equivalente ao consumo de uma cidade de 9 mil habitantes”, informa Carlos Alfano, diretor industrial da Braskem na Bahia. Esse projeto ainda está em andamento e a expectativa do diretor é “que os resultados finais das melhorias implementadas no sistema entre outubro de 2021 e janeiro de 2022 possam ser amplamente observados a partir de maio de 2022”. Ele destaca ainda que “nos últimos anos avançamos no mapeamento de oportunidades de reúso da água e redução do consumo, com melhorias nas medições. Isso nos permitiu investir em ações como modernização de válvulas, controle automático de equipamentos e estruturas para o aproveitamento de água de chuva”.

Na Bayer, “a bacia de água pluvial de 11.143 m3 para recuperação de água de chuva e uso como água clarificada nos processos industriais permitiu o reúso de mais de 900 milhões de litros de água desde sua concepção em 2011”, afirma Rodrigo Pimentel, gerente de SSHE (Sustainability, Safety, Health and Environmental). Outro projeto é o de reciclagem de água interna, com 80.000 m3 de água reutilizadas nos últimos 5 anos. Segundo ele, “considerando a demanda de água clarificada nos últimos 5 anos, a recuperação de água pluvial em substituição à água mencionada representa 43% de toda água necessária para essa finalidade. O uso de água pluvial, evitando tratamentos com água clarificada e representando uma alternativa para consumo de água em comunidades, resultaria no consumo de água de quase 100 mil pessoas por mais de um mês”.

Na Kordsa, “tivemos uma redução do consumo de água nos meses de operação da fábrica do ano de 2020 para 2021 em torno de 9%, o que significa uma redução de consumo de 8.575m³”, informa Kalila Couto, engenheiro de SHE e líder de Sustentabilidade. Ele ressalta entre as ações adotadas pela Kordsa “as manutenções preventivas realizadas na torre de resfriamento, que contribuem para redução do consumo da água do poço e, mais recentemente, a elaboração do projeto para tratamento do efluente de látex que será reutilizado para banheiros (vasos sanitários) e lavagem de áreas”.

Na Oxiteno, “em 2021, a água de reúso representou 1,6% do consumo de água clarificada. Comparando 2020 com 2021, houve uma redução de 173 milhões de litros de água, o que representa 4,7% da redução do volume total da Unidade, equivalente ao consumo anual de uma cidade com 4.300 habitantes”, registra Victor Falcão de Souza, gerente da unidade no Polo de Camaçari. Entre as inovações adotadas pela empresa, ele destaca “a instalação de bacia de reúso com capacidade de 1600 m3 para captação de água de chuva e a substituição do biocida oxidante nas torres de resfriamento, responsável pelo tratamento de água. Com isso, houve aumento do ciclo da torre e consequentemente redução no consumo de água clarificada e ações para o aumento da eficiência dos nossos processos, com a redução do consumo de vapor (água) nas unidades produtivas”.

DESAFIOS

Além dos resultados alcançados, as empresas reconhecem que ainda têm muito o que avançar na gestão da água. "A educação ambiental é um dos principais desafios a fim de conscientizar e sensibilizar o consumo de água dentro e fora das unidades industriais”, destaca Rodrigo Pimentel, gerente de SSHE da Bayer.

“Temos grandes desafios a vencer em alinhamento com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030 das Nações Unidas, referentes à eficiência hídrica”, afirma Carlos Alfano, diretor industrial da Braskem na Bahia. Ele enfatiza que, além de “continuar promovendo uma gestão cada vez mais eficiente do uso da água, com iniciativas de reúso e redução de perdas no consumo, sempre observando a qualidade desse recurso natural, no curto prazo, temos o importante desafio de, com todas as empresas do Polo, avançar com o projeto para reuso do efluente inorgânico, conforme requisito da LO do Polo de Camaçari”.

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