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Empresas do Polo de Camaçari recebem o Selo da Diversidade Étnico-Racial

As empresas do Polo de Camaçari estão comprometidas com o combate ao racismo e a promoção da equidade racial no trabalho e também nas relações com as comunidades vizinhas. Como resultado de suas ações, a Bracell, Dow Brasil, Kordsa e Oxiteno foram reconhecidas com o Selo da Diversidade Étnico-Racial, concedido pela Secretaria Municipal da Reparação da Prefeitura de Salvador. “Este selo tem um grande diferencial, porque é uma parceria feita de compromisso moral entre a Prefeitura e as empresas e não um prêmio. Por isso, é cada vez mais forte e cada experiência de uma empresa alimenta outras, contribuindo para acabar com o racismo institucional e estrutural dentro das empresas”, afirma a secretária da pasta, Ivete Alves do Sacramento.

A Dow recebeu o Selo pelo sexto ano consecutivo. “Temos uma grande satisfação de sermos pioneiros nesse compromisso em prol da inclusão racial. Fomos a primeira indústria do setor químico e petroquímico a conquistar o Selo e o mantermos até hoje. Isto porque toda a empresa está engajada e comprometida com a causa da diversidade e inclusão”, avalia o líder de Operações da Dow em Aratu, Gérson Leite, que também é o sponsor de Aratu de afinidade da organização que endereça o tema da inclusão racial, o Global African Affinity Network (GAAN).

Dentre as ações que comprovam o comprometimento da Dow, Gérson Leite destaca os programas de desenvolvimento para talentos internos e mudanças para promover processos de seleção mais intencionais para aumentar a diversidade e inclusão. “Seguimos fortalecendo as ações de inclusão de pessoas negras desde a base, com apoio aos que estão ingressando no mercado de trabalho e incentivando projetos que estimulam o conhecimento e a inovação para que os jovens negros tenham melhores oportunidades”, detalha Alexandre Amissi, gerente de Relações Governamentais da Dow.

A Kordsa, contemplada com o Selo desde 2018, também investe na promoção da equidade racial. A empresa tem referencial tanto na parte educacional, com capacitação de mão de obra em relação à conscientização, como também em ações estruturantes, que envolvem o processo de contratação e a presença de pessoas negras em cargo de poder e liderança, informa Thiago Oton, líder do pilar Raízes de Diversidade Étnico-racial da Kordsa. Ele ressalta que “o Selo é uma iniciativa sensacional, partindo do pressuposto que a gente só vai conseguir de fato a transformação em relação à diversidade, seja ela de sexo, gênero, raça e de demais demandas existentes, não só com o envolvimento do poder público, mas também com o envolvimento da iniciativa privada e de toda a sociedade”.

Na Oxiteno, raça e etnia é uma das frentes do projeto de Diversidade & Inclusão do plano de sustentabilidade 2030 da companhia, que reconhece que “este Selo certifica as ações de promoção da igualdade racial e representa uma política pública de sensibilização, como instrumento na geração de aprendizado e criatividade. As organizações que participam desta iniciativa podem trocar informações, experiências e boas práticas no âmbito da equidade racial”.

A Bracell, premiada mais uma vez com o Selo da Diversidade Étnico-Racial, além de promover a equidade e diversidade no ambiente do trabalho, também apoia programas sociais em comunidades quilombolas, como na Associação Comunitária dos Produtores Rurais do Cangula, em Alagoinhas, e na Associação dos Agricultores Familiares do Mato Limpo, em Entre Rios. Recentemente, a empresa também recebeu o Prêmio Fieb da Indústria Baiana Sustentável pelo projeto realizado em parceria com as mulheres da comunidade quilombola do Cangula, visando o empoderamento aliado com a geração de renda.

Funcionamento

O Selo da Diversidade Étnico-Racial foi instituído pela Semur em 2007 e, desde então, tem reconhecido ações de promoção da diversidade e da equidade racial nas organizações públicas e privadas. Ao obter o selo, as instituições assumem o compromisso de seguir um planejamento que inclui a realização de um censo étnicorracial dos seus colaboradores e o desenvolvimento de ações de combate ao racismo no ambiente de trabalho, seguindo critérios como inclusão da juventude negra e apoio a programas de primeiro emprego. A concessão do Selo pode ser renovada anualmente e, para se garantir entre as premiadas, as instituições e empresas devem atender aos critérios estabelecidos e analisados pelo comitê gestor, composto por organizações representativas do governo municipal e da sociedade civil.

“Nas organizações, estimulamos a reflexão da importância da diversidade étnico-racial, seja pela ótica da ética, quanto da reparação, da justiça, seja pela competitividade no mercado, ao impulsionar a criatividade, a inovação e o lucro. A partir daí a empresa começa a pensar, planejar e efetivar projetos e implementar políticas internas de combate ao racismo para a promoção da equidade e valorização da diversidade”, declara Alison Sodré, coordenador de Projetos e Políticas da Reparação da Secretaria Municipal de Reparação da Prefeitura de Salvador.  Ele ressalta que o Selo representa uma responsabilidade social e surge a partir da necessidade de se fazer o diferencial, de conectar experiências e práticas no combate à discriminação racial e ao preconceito dentro das organizações, visando eliminar atitudes racistas, homofóbicas e qualquer tipo de discriminação ou preconceito no ambiente laboral.

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